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COMO PLANTAR E MANTER SEUS PRÓPRIOS VASOS EM CASA? FAÇA VOCÊ MESMO!

Atualizado: 8 de jul. de 2019

Com tantas atividades e responsabilidades que nos são exigidos diariamente, é importante que o nosso lar se torne um ambiente de relaxamento e paz, a fim de recarregarmos as nossas energias. Trazer a natureza para a nossa casa, e, mais que isso, interagir com ela, como cultivar plantas, além de proporcionar um bem estar aos nossos sentidos, pode trazer cura a nossa mente agitada, agindo como uma maravilhosa terapia.

A prática do plantio possui algumas técnicas básicas e simples, mas que não devem ser negligenciadas, a fim de garantir o bom desenvolvimento e manutenção das espécies em seus vasos. Veja a seguir dicas fáceis para você mesmo plantar e preservar seus vasos cheios de cor e vida em sua casa!

1 - O VASO

O vaso é o recipiente onde efetivamente vamos abrigar a nossa planta, o local onde ela vai desenvolver suas raízes para se fixar na terra e obter os nutrientes e água necessários para viver. Primeiramente, deve-se escolher um vaso que seja proporcional ao tamanho da espécie desejada. Nas floriculturas, pode-se obter estas informações na hora da compra da espécie, para não ter erro. Uma planta com um porte maior precisará de um vaso grande para se sustentar e se desenvolver, assim como uma espécie que não possui tanta altura, de porte menor, naturalmente conseguirá se adaptar a um pequeno vaso.

O segundo detalhe importante é que se tenha o cuidado de escolher um recipiente que possua um furo ao fundo, de forma que a água da futura irrigação tenha um escape, criando um escoamento para que se evite um possível mofo ou afogamento da planta (vamos falar desta questão no próximo tópico). Não devemos confundí-los com os cachepôs, que também são vasos, porém, decorativos, não possuindo furo, sendo utilizados para esconder vasos ou potes de material menos nobres.

2 - A DRENAGEM

Devemos realizar, então, a preparação do vaso para receber a terra, onde iremos realizar o plantio, sempre pensando em como escoar a água que será infiltrada na terra ao longo das futuras irrigações. Para isto, deve-se colocar uma camada de brita ou argila expandida na medida de aproximadamente 1/4 de altura do vaso. Logo após esta camada, deve-se cortar um pedaço de manta geotextil, também chamada de BIDIM, encontrada em qualquer floricultura, e posicioná-la com sobras nas laterais das paredes do vaso. Esta sobreposição de camadas irá garantir um escoamento homogêneo e lento até o escape do vaso, mantendo a umidade ideal para a vegetação.

3 - A TERRA

Após o sistema de drenagem montado, chega a hora de utilizarmos a terra, que deve ser do tipo preta (que possui um substrato). Após despejá-la, abre-se um vão para que se acomode a muda escolhida, que normalmente vende-se plantada em um pequeno torrão de terra.

Para dar um toque sofisticado e mais bonito ao seu vaso, pode-se cobrir a terra aparente com casca de pinus ou argila expandida, também facilmente encontrados em floriculturas ou lojas de jardinagem.

4 - A MANUTENÇÃO

Após o plantio realizado, devemos estar atentos a manutenção dos nossos vasos, criando-se hábitos e cuidados regulares, para evitar a possível morte das espécies ao longo do tempo.

Cada planta tem sua necessidade própria de irrigação, mas como regra geral, deve-se irrigá-la de 1 a 2 vezes por semana, devendo aumentar tal quantidade em estações mais secas.

Para ajudarmos em sua boa nutrição, podemos, também, adicionar adubos na terra, de preferência orgânicos, em períodos de aproximadamente 45 dias. Em breve, disponibilizaremos um guia detalhado para uma boa e correta adubagem.

E por fim, o corte esporádico de folhas e galhos secos é uma boa prática para que se incentive aos novos ramos da planta a nascerem e se desenvolverem mais facilmente.



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